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DOR PERSISTENTE APÓS ENTORSE
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15042012
DOR PERSISTENTE APÓS ENTORSE
Olá a todos,
Frequentemente nos deparamos com o casos de pessoas que sofreram uma entorse do tornozelo em inversão e evoluíram com dor crônica na face anterior ou lateral do tornozelo e do pé mesmo que não haja sinais de instabilidade.
De acordo com Rogier M. van Rijn et al. (What Is the Clinical Course of Acute Ankle Sprains? A Systematic Literature Review. The American Journal of Medicine Volume 121, Issue 4, April 2008, Pages 324–331.e7), na sua revisão sistemática contendo 24 estudos de qualidade elevada, as entorses evoluem com uma diminuição rápida no relato da dor nas primeiras 2 semanas; 5% a 33% dos pacientes ainda apresentaram dor após 1 ano, enquanto 36% a 85% referiram a recuperação total no prazo de 3 anos. O risco de re-entorses variou de 3% a 34% ocorrendo em períodos que variam de 2 semanas a 96 meses após a lesão. Houve uma grande variação na instabilidade articular, variando de 0% a 33% nos estudos de alta qualidade e de 7% a 53% nos estudos de baixa qualidade.
Desta maneira, sempre perguntamos como abordar este tipo de condição. Devemos primeiramente afastar lesões mais graves como fraturas ou lesões osteocondrais que podem ser pesquisadas por exame de RNM e podem necessitar de tratamento cirúrgico.
Caso essas lesões tenham sido descartadas, o que devemos avaliar?
- Mobilidade do tonozelo para dorsi e plantiflexão, inversão e eversão.
- Mobilidade passiva do calcâneo e Teste de Helbing
- Posicionamento e mobilidade da tíbia.
- Mobilidade da fíbula.
- Posição do pé em ortostatismo.
- Comportamento dinâmico do pé.
As dores crônicas na face lateral do tornozelo podem estar relacionadas a presença de trigger points na face lateral da perna (figura); tensão adversa do nervo sural provocada pela forma do contato do pé com o solo ou mesmo pelas entorses de repetição ou pela falha posicional da articulação tibiofibular distal.
Vocês sugerem outra explicação para essa dor na face lateral do tornozelo?
Algumas referências para leitura:
The initial effects of a Mulligan's mobilization with movement technique on dorsiflexion and pain in subacute ankle sprains.
Imaging of Foot and Ankle Nerve Entrapment Syndromes: From Well-demonstrated to Unfamiliar Sites
What is the clinical course of acute ankle sprains? A systematic literature review.
O video mostra uma técnica de mobilização da fíbula e de taping para corrigir a falha posicional.
Frequentemente nos deparamos com o casos de pessoas que sofreram uma entorse do tornozelo em inversão e evoluíram com dor crônica na face anterior ou lateral do tornozelo e do pé mesmo que não haja sinais de instabilidade.
De acordo com Rogier M. van Rijn et al. (What Is the Clinical Course of Acute Ankle Sprains? A Systematic Literature Review. The American Journal of Medicine Volume 121, Issue 4, April 2008, Pages 324–331.e7), na sua revisão sistemática contendo 24 estudos de qualidade elevada, as entorses evoluem com uma diminuição rápida no relato da dor nas primeiras 2 semanas; 5% a 33% dos pacientes ainda apresentaram dor após 1 ano, enquanto 36% a 85% referiram a recuperação total no prazo de 3 anos. O risco de re-entorses variou de 3% a 34% ocorrendo em períodos que variam de 2 semanas a 96 meses após a lesão. Houve uma grande variação na instabilidade articular, variando de 0% a 33% nos estudos de alta qualidade e de 7% a 53% nos estudos de baixa qualidade.
Desta maneira, sempre perguntamos como abordar este tipo de condição. Devemos primeiramente afastar lesões mais graves como fraturas ou lesões osteocondrais que podem ser pesquisadas por exame de RNM e podem necessitar de tratamento cirúrgico.
Caso essas lesões tenham sido descartadas, o que devemos avaliar?
- Mobilidade do tonozelo para dorsi e plantiflexão, inversão e eversão.
- Mobilidade passiva do calcâneo e Teste de Helbing
- Posicionamento e mobilidade da tíbia.
- Mobilidade da fíbula.
- Posição do pé em ortostatismo.
- Comportamento dinâmico do pé.
As dores crônicas na face lateral do tornozelo podem estar relacionadas a presença de trigger points na face lateral da perna (figura); tensão adversa do nervo sural provocada pela forma do contato do pé com o solo ou mesmo pelas entorses de repetição ou pela falha posicional da articulação tibiofibular distal.
Vocês sugerem outra explicação para essa dor na face lateral do tornozelo?
Algumas referências para leitura:
The initial effects of a Mulligan's mobilization with movement technique on dorsiflexion and pain in subacute ankle sprains.
Imaging of Foot and Ankle Nerve Entrapment Syndromes: From Well-demonstrated to Unfamiliar Sites
What is the clinical course of acute ankle sprains? A systematic literature review.
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