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COMO A CINESIOFOBIA INFLUENCIA O TRATAMENTO?
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11032012
COMO A CINESIOFOBIA INFLUENCIA O TRATAMENTO?
Por definição, o termo cinesiofobia é utilizado para definir o medo excessivo, irracional e debilitante do movimento e da atividade física, que resulta em sentimentos de vulnerabilidade à dor ou em medo de reincidência da lesão. Nesse modelo teórico, a catástrofe da dor leva ao medo do movimento e da reincidência de lesão que, por sua vez, aumenta o comportamento evitador, resultando, ao longo do tempo, em desuso e incapacidade funcional. (Picavet, Vlaeyen, Schouten, 2002).
Sabemos que é muito comum a adoção de posturas protetoras após lesão ou principalmente em dores crônicas, o que se torna um desafio para o fisioterapeuta.
Fica a questão:
Quais estratégias podemos adotar para diminuir a cinesiofobia e assim podermos restaurar a função?
Aproveitem e vejam em anexo a aula do fisioterapeuta Dr.Artur Padão, do Rio de Janeiro, apresentada no congresso da SONAFE em 2011.
Sabemos que é muito comum a adoção de posturas protetoras após lesão ou principalmente em dores crônicas, o que se torna um desafio para o fisioterapeuta.
Fica a questão:
Quais estratégias podemos adotar para diminuir a cinesiofobia e assim podermos restaurar a função?
Aproveitem e vejam em anexo a aula do fisioterapeuta Dr.Artur Padão, do Rio de Janeiro, apresentada no congresso da SONAFE em 2011.
- Anexos
COMO A CINESIOFOBIA INFLUENCIA O TRATAMENTO? :: Comentários
Oi Priscila.
Teoricamente, qualquer indivíduo pode desenvolver esse medo sim, mas existe uma tendência para pessoas com maior vulnerabilidade psicológica. Além disso, lesões ou dores incapacitantes podem se associar ao medo de se movimentar. Uma publicação do ano passado (Meulders A, Vansteenwegen D, Vlaeyen J. The acquisition of fear of movement-related pain and associative learning: A novel pain-relevant human fear conditioning paradigm. Pain. 152. 2011) mostra que aprendemos a evitar movimentos para evitar a dor. Então, quando condicionamos o estímulo (dor ou lesão) ao comportamento (evitação ou medo) criamos maneiras de nos adaptarmos, podendo ser negativas ou positivas. Isso se chama condicionamento operante.
Para que uma pessoa desenvolva cinesiofobia sem trauma ou lesão aparente, deve interpretar o movimento ou exercício como ameaça de lesão ou dor, criando medo como forma de proteção. Mas, este comportamento deve ser anormal e irracional para ser chamado de cinesiofobia.
A melhor maneira de você identificar, além de instrumentos como a escala tampa de cinesiofobia, é conhecer as atitudes e comportamentos do seu paciente. A cinesiofobia irá restringir o paciente nas atividades, trazendo imobilismo sem necessidade. Reações exageradas como reflexos rápidos de retirada, tremor, sudorese, ansiedade, rigidez nos movimentos, padrões anormais de movimento são exemplos do dia a dia.
Espero ter lhe ajudado.
Abraços dolorosos.
Artur
Teoricamente, qualquer indivíduo pode desenvolver esse medo sim, mas existe uma tendência para pessoas com maior vulnerabilidade psicológica. Além disso, lesões ou dores incapacitantes podem se associar ao medo de se movimentar. Uma publicação do ano passado (Meulders A, Vansteenwegen D, Vlaeyen J. The acquisition of fear of movement-related pain and associative learning: A novel pain-relevant human fear conditioning paradigm. Pain. 152. 2011) mostra que aprendemos a evitar movimentos para evitar a dor. Então, quando condicionamos o estímulo (dor ou lesão) ao comportamento (evitação ou medo) criamos maneiras de nos adaptarmos, podendo ser negativas ou positivas. Isso se chama condicionamento operante.
Para que uma pessoa desenvolva cinesiofobia sem trauma ou lesão aparente, deve interpretar o movimento ou exercício como ameaça de lesão ou dor, criando medo como forma de proteção. Mas, este comportamento deve ser anormal e irracional para ser chamado de cinesiofobia.
A melhor maneira de você identificar, além de instrumentos como a escala tampa de cinesiofobia, é conhecer as atitudes e comportamentos do seu paciente. A cinesiofobia irá restringir o paciente nas atividades, trazendo imobilismo sem necessidade. Reações exageradas como reflexos rápidos de retirada, tremor, sudorese, ansiedade, rigidez nos movimentos, padrões anormais de movimento são exemplos do dia a dia.
Espero ter lhe ajudado.
Abraços dolorosos.
Artur
Olá a todos,
Muito intressante esse post do Artur mostrando como podemos avaliar a cinesiofobai e os princiapais sinais como proteção, tremos, reflexos de retirada.
Acrescento que esse termo cinesiofobia nos remete ao extremo aquele paciente que não permite nenhum movimento, mas devemos considerar que um paciente com dor crônica e medo do movimento vai criar estratégias para manter a funcionalidade. Assim, vamos ter pacientes que usam estratégias para realizar uma felxão do braço e completar o arco para pegar algo em cima do armário.
Quero dizer que a dor crônica e a cinesiofobia, podem contribuir para formação de engramas motores distorcidos e contribuir para manutenção da dor e para o comprometimento da função.
Muito intressante esse post do Artur mostrando como podemos avaliar a cinesiofobai e os princiapais sinais como proteção, tremos, reflexos de retirada.
Acrescento que esse termo cinesiofobia nos remete ao extremo aquele paciente que não permite nenhum movimento, mas devemos considerar que um paciente com dor crônica e medo do movimento vai criar estratégias para manter a funcionalidade. Assim, vamos ter pacientes que usam estratégias para realizar uma felxão do braço e completar o arco para pegar algo em cima do armário.
Quero dizer que a dor crônica e a cinesiofobia, podem contribuir para formação de engramas motores distorcidos e contribuir para manutenção da dor e para o comprometimento da função.
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